BLOCKCHAIN NA SAÚDE: SEGURANÇA DE DADOS SENSÍVEIS
Palavras-chave:
Saúde. Blockchain. LGPD. DATASUSResumo
O crescente uso de tecnologias para o processamento e gerenciamento de informações pessoais na área da saúde tem gerado uma crescente preocupação com a mitigação de riscos e a proteção dos dados. Além da preocupação com a reputação, as empresas que coletam e processam esses dados precisam estar atentas às possíveis sanções previstas pelas leis que garantem direitos como a privacidade. Nesse contexto, a tecnologia Blockchain tem sido adotada como uma ferramenta para proteger informações sensíveis na área da saúde. A Blockchain funciona de maneira descentralizada, registrando todas as transações de forma imutável. As informações são compartilhadas entre os participantes da rede, e qualquer tentativa de adulteração em um ponto específico resulta em erro, pois os outros pontos possuem um registro da operação original. No Brasil, a coleta e o uso de dados sensíveis são regulamentados pela Lei Geral de Proteção de Dados e por leis mais antigas que tratam desse tema. Este artigo, utilizando a metodologia Design Science Research, busca examinar como a Blockchain está sendo aplicado nesse contexto e desenvolver frameworks reutilizáveis. O objetivo é avaliar a viabilidade e a eficácia do uso dessa tecnologia na proteção da privacidade de informações médicas.
Referências
AWS. (2022). Amazon Managed Blockchain. Recuperado de
https://aws.amazon.com/pt/managed-Blockchain/.
AWS-HF. (2022). What is Hyperledger Fabric?. Recuperado de
https://aws.amazon.com/pt/Blockchain/what-is-hyperledger-fabric/.
AWS-API.(2022). O que é uma API?. Recuperado de
Camara, M. A. A., Lins, G. H. A., Oliveira, F. H. C. de, Camelo, E. M. A., & Medeiros,
N. R. F. C. de. (2021). Internet das Coisas e blockchain no Sistema Único de Saúde: a proteção dos dados sensíveis diante da Lei Geral de Proteção de Dados. Cadernos Ibero-Americanos De Direito Sanitário, 10(1), pp. 93–112. Recuperado de https://doi.org/10.17566/ciads.v10i1.657
Cernev, A. K. & Moraes, T. K. L.. (2021). No rastro do Blockchain. Gv Executivo. 20(1), pp. 18-21.
De Lucena, A. U. & Henriques, M. A. A.. (2018). Estudo preliminar da adoção de
assinaturas baseadas em hash no Blockchain do Bitcoin. In: Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais. SBC. pp. 65-72. Recuperado de https://sol.sbc.org.br/index.php/sbseg/article/view/4271/4202.
Dresch, A; Lacerda, D. P. & Antunes Junior, J. A. V. (2015). Design Science Research:
método de pesquisa para avanço da ciência e tecnologia. Porto Alegre: Bookman. Recuperado de https://www.scielo.br/j/gp/a/3CZmL4JJxLmxCv6b3pnQ8pq/?lang=pt.
Fabro, C. (2020, Junho 15). O que é API e para que serve?. Recuperado de
Fuller, R & Mchale, J. (1965). World design science decade, 1965-1975. World
Resources Inventory. Southern Illinois University.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo: Atlas.
Gregory, S.A. (1966). The design method. Butterworths: London.
Lago, L.. (2017). Blockchain: confiança através de algoritmos. Boletim, 2(4).
Recuperado de http://www.cest.poli.usp.br/wp-content/uploads/2018/08/V2N4-Blockchain-confian%C3%A7a-atrav%C3%A9s-de-algoritmos.pdf.
Lallana, E. C. (2007). E-Government Interoperability: A Review of Government
Interoperability Frameworks in Selected Countries. Bangkok, Thailand: UNDP.
Lei nº 13.853, de 8 de julho de 2019. (2019). Altera a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de
Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm.
Lisboa, A. & Soares, D.. (2014). E-Government interoperability frameworks: a
worldwide inventory. Procedia Technology, 16, p. 638-648. Recuperado de
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2212017314002394.
Ministério Da Saúde, Datasus. (2019, dezembro 20). Ministério da Saúde, lança a
Rede Nacional de dados em Saúde e DATASUS realiza encontro técnico.
Recuperado de https://datasus.saude.gov.br/ministerio-da-saude-lanca-a-rede-nacional-de-dados-em-saude-e-datasus-realiza-encontro-tecnico/.
Rede Nacional de Dados em Saúde – RNDS. (2022). Solução Tecnológica. Recuperado
de https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds/a-solucao-tecnologica/a-solucao-tecnologica.
Nakamoto, S. (2008). Bitcoin: A peer-to-peer electronic cash system.
Recuperado de https://bitcoin.org/bitcoin.pdf.
Nunes, C. C.; Ma, S. & Filho, M. S. T. (2021). Armazenamento descentralizado no
Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) usando Interplanetary File System (IPFS) e Blockchain. Revista de Direito, 13(01), pp. 01–25. Recuperado de https://doi.org/10.32361/2021130111695.
Simon, H. (1996). The sciences of artificial. Cambridge: MIT Press.
Tribunal de Contas da União. (2020). Aplicações Blockchain no setor público no Brasil.
Recuperado de
https://portal.tcu.gov.br/data/files/58/02/CE/5E/C4854710A7AE4547E18818A8/Blockchain_apendice1.pdf.
_________. (2020b) Levantamento da Tecnologia Blockchain. Recuperado de
Wieringa, R. (2009).Design science as nested problem solving, Proceedings of the 4th
int. conf. on design science research in information systems and technology, ACM, p.8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 FatecSeg - Congresso de Segurança da Informação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.