BLOCKCHAIN NA SAÚDE: SEGURANÇA DE DADOS SENSÍVEIS

Autores

  • WILIAM CARLOS GALVAO FATEC SANTANA DE PARNAÍBA
  • Fernando Henrique Felix de Siqueira FATEC Santana de Parnaíba
  • Michelle Santos Nascimento
  • Renato Moraes de Menezes FATEC Santana de Parnaíba

Palavras-chave:

Saúde. Blockchain. LGPD. DATASUS

Resumo

O crescente uso de tecnologias para o processamento e gerenciamento de informações pessoais na área da saúde tem gerado uma crescente preocupação com a mitigação de riscos e a proteção dos dados. Além da preocupação com a reputação, as empresas que coletam e processam esses dados precisam estar atentas às possíveis sanções previstas pelas leis que garantem direitos como a privacidade. Nesse contexto, a tecnologia Blockchain tem sido adotada como uma ferramenta para proteger informações sensíveis na área da saúde. A Blockchain funciona de maneira descentralizada, registrando todas as transações de forma imutável. As informações são compartilhadas entre os participantes da rede, e qualquer tentativa de adulteração em um ponto específico resulta em erro, pois os outros pontos possuem um registro da operação original. No Brasil, a coleta e o uso de dados sensíveis são regulamentados pela Lei Geral de Proteção de Dados e por leis mais antigas que tratam desse tema. Este artigo, utilizando a metodologia Design Science Research, busca examinar como a Blockchain está sendo aplicado nesse contexto e desenvolver frameworks reutilizáveis. O objetivo é avaliar a viabilidade e a eficácia do uso dessa tecnologia na proteção da privacidade de informações médicas.

Referências

AWS. (2022). Amazon Managed Blockchain. Recuperado de

https://aws.amazon.com/pt/managed-Blockchain/.

AWS-HF. (2022). What is Hyperledger Fabric?. Recuperado de

https://aws.amazon.com/pt/Blockchain/what-is-hyperledger-fabric/.

AWS-API.(2022). O que é uma API?. Recuperado de

https://aws.amazon.com/pt/what-is/api/#:~:text=API%20significa%20Application%20Programming%20Interface,de%20servi%C3%A7o%20entre%20duas%20aplica%C3%A7%C3%B5es.

Camara, M. A. A., Lins, G. H. A., Oliveira, F. H. C. de, Camelo, E. M. A., & Medeiros,

N. R. F. C. de. (2021). Internet das Coisas e blockchain no Sistema Único de Saúde: a proteção dos dados sensíveis diante da Lei Geral de Proteção de Dados. Cadernos Ibero-Americanos De Direito Sanitário, 10(1), pp. 93–112. Recuperado de https://doi.org/10.17566/ciads.v10i1.657

Cernev, A. K. & Moraes, T. K. L.. (2021). No rastro do Blockchain. Gv Executivo. 20(1), pp. 18-21.

De Lucena, A. U. & Henriques, M. A. A.. (2018). Estudo preliminar da adoção de

assinaturas baseadas em hash no Blockchain do Bitcoin. In: Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais. SBC. pp. 65-72. Recuperado de https://sol.sbc.org.br/index.php/sbseg/article/view/4271/4202.

Dresch, A; Lacerda, D. P. & Antunes Junior, J. A. V. (2015). Design Science Research:

método de pesquisa para avanço da ciência e tecnologia. Porto Alegre: Bookman. Recuperado de https://www.scielo.br/j/gp/a/3CZmL4JJxLmxCv6b3pnQ8pq/?lang=pt.

Fabro, C. (2020, Junho 15). O que é API e para que serve?. Recuperado de

https://www.techtudo.com.br/listas/2020/06/o-que-e-api-e-para-que-serve-cinco-perguntas-e-respostas.ghtml.

Fuller, R & Mchale, J. (1965). World design science decade, 1965-1975. World

Resources Inventory. Southern Illinois University.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo: Atlas.

Gregory, S.A. (1966). The design method. Butterworths: London.

Lago, L.. (2017). Blockchain: confiança através de algoritmos. Boletim, 2(4).

Recuperado de http://www.cest.poli.usp.br/wp-content/uploads/2018/08/V2N4-Blockchain-confian%C3%A7a-atrav%C3%A9s-de-algoritmos.pdf.

Lallana, E. C. (2007). E-Government Interoperability: A Review of Government

Interoperability Frameworks in Selected Countries. Bangkok, Thailand: UNDP.

Lei nº 13.853, de 8 de julho de 2019. (2019). Altera a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm.

Lisboa, A. & Soares, D.. (2014). E-Government interoperability frameworks: a

worldwide inventory. Procedia Technology, 16, p. 638-648. Recuperado de

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2212017314002394.

Ministério Da Saúde, Datasus. (2019, dezembro 20). Ministério da Saúde, lança a

Rede Nacional de dados em Saúde e DATASUS realiza encontro técnico.

Recuperado de https://datasus.saude.gov.br/ministerio-da-saude-lanca-a-rede-nacional-de-dados-em-saude-e-datasus-realiza-encontro-tecnico/.

Rede Nacional de Dados em Saúde – RNDS. (2022). Solução Tecnológica. Recuperado

de https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds/a-solucao-tecnologica/a-solucao-tecnologica.

Nakamoto, S. (2008). Bitcoin: A peer-to-peer electronic cash system.

Recuperado de https://bitcoin.org/bitcoin.pdf.

Nunes, C. C.; Ma, S. & Filho, M. S. T. (2021). Armazenamento descentralizado no

Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) usando Interplanetary File System (IPFS) e Blockchain. Revista de Direito, 13(01), pp. 01–25. Recuperado de https://doi.org/10.32361/2021130111695.

Simon, H. (1996). The sciences of artificial. Cambridge: MIT Press.

Tribunal de Contas da União. (2020). Aplicações Blockchain no setor público no Brasil.

Recuperado de

https://portal.tcu.gov.br/data/files/58/02/CE/5E/C4854710A7AE4547E18818A8/Blockchain_apendice1.pdf.

_________. (2020b) Levantamento da Tecnologia Blockchain. Recuperado de

https://portal.tcu.gov.br/data/files/59/02/40/6E/C4854710A7AE4547E18818A8/Blockchain_sumario_executivo.pdf.

Wieringa, R. (2009).Design science as nested problem solving, Proceedings of the 4th

int. conf. on design science research in information systems and technology, ACM, p.8.

Downloads

Publicado

22-10-2023

Como Citar

GALVAO, W. C., Henrique Felix de Siqueira, F., Santos Nascimento, M., & Moraes de Menezes, R. (2023). BLOCKCHAIN NA SAÚDE: SEGURANÇA DE DADOS SENSÍVEIS. FatecSeg - Congresso De Segurança Da Informação. Recuperado de https://www.fatecourinhos.edu.br/fatecseg/index.php/fatecseg/article/view/170

Edição

Seção

Segurança da Informação